A era do compartilhamento

Estamos vivendo a era digital, e cada vez mais aparecem novas tecnológias, que nos ajudam a compartilhar informações, trocar experiências e aumentar a nossa percepção de que a busca pela excelência requer informação consistente e atualizada. A internet passou a ser mais que um mero meio de comunicação: ela rompeu a barreira geográfica e abriu horizontes. Antes de entrar no papel, propriamente dito, das redes sociais na construção e no compartilhamento de conhecimento em Tecnologias Sociais, é vital que falemos rapidamente sobre a fantástica mudança que a internet trouxe para os nossos dias. Percebemos que as conexões estão cada vez mais rápidas e a internet teve (e tem) papel fundamental nessa nova dinâmica. A comunicação passou a ser de “muitos para muitos” e a interação, mais direta. Os elos de uma rede, por exemplo, não são mais apenas consumidores, mas também produtores e articuladores do conteúdo. A postura “passiva” das pessoas não cabe mais na “Era da informação e do conhecimento”. No passado a informação ficava restrito a um grupo privilegiado de pessoas que tinham acesso a educação atrvés das Universidades. A internet passou a ser mais que um mero meio de comunicação: ela rompeu a barreira geográfica e abriu horizontes. O sociólogo Manuel Castells compartilha conosco em seu livro A galáxia da internet a dimensão da revolução virtual. Para ele, a história da criação e do desenvolvimento da internet é a história de uma aventura humana extraordinária. Foi (é!) uma revolução na forma como interagimos, participamos e contribuímos nos ambientes em rede e no mundo. Existem pesquisas que revelam que em torno de 75% das pessoas com acesso efetivo à internet, criaram algum tipo de cadastro em Redes Sociais. Impossível pensar em uma rede, seja ela qual for, sem pensar em compartilhamento de conhecimento e de experiências. Compartilhar é sempre necessário e, em uma rede, é vital! Compartilhar significa estar disposto a contribuir com o crescimento do outro e do todo, a partir da vivência de cada um e de cada uma. do compartilhamos conhecimento, abrimos espaço para a interação, para o diálogo e para a construção de novos conhecimentos e nisso está a grande riqueza: nas trocas. Nessa abundância de possibilidades em rede, o conhecimento, os conceitos e as novas práticas são (re)criados e passam a ter novos significados. Para Davenport e Prusak (1998), “o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”. Pois bem, as Tecnologias Sociais são exemplos
desses organismos vivos, que se transformam continuamente, se reinventam, se recriam e passam a ter e promover dinâmicas diferentes, de acordo com o ambiente social no qual serão implementados. Para que seja desenvolvida uma Tecnologia Social é preciso que esta tenha sido concebida em rede. Para quem ainda não conhece, o LinkedIn é uma rede social voltada exclusivamente para profissionais, uma ótima maneira de se mostrar frente ao mercado e aumentar o networking. Na rede, o conhecimento não pode ser tratado como nicho, com donos, com feudos. Na verdade, saber compartilhar é evoluir junto, é crescer com o outro. É não se limitar, mas expandir os limites e suas possibilidades, pois rede é um espaço de abundância. Enfim, como disse David de Ugarte, estudioso e ativista em redes espanhol, em um dos seus artigos, “por amor à brevidade” paramos por aqui. Entretanto, continuaremos a usar os “óculos de ver rede”. Fonte: O papel das redes sociais para a construção e o compartilhamento do conhecimento em Tecnologias Sociais, Autoras: Larissa Barros é secretária-executiva da RTS, Isabel Miranda é animadora de redes da RTS, publicado no endreço: http://www.rts.org.br/artigos/artigos_-_2009/o-papel-das-redes-sociais-para-a-construcao-e-o-compartilhamento-do-conhecimento-em-tecnologias-sociais

Manutenção

Analista de Qualidade/Técnico de Planejamento Manutenção Pós-graduado em Gestão de Produção e Manutenção Industrial/ Graduado em Administração de Empresas / Técnico em Instrumentação, Usuários SAP/PM.

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